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Em um cenário onde a tecnologia e a inovação transformam constantemente o mercado de trabalho, os termos upskilling e reskilling têm se tornado termos muito utilizados no meio empresarial. O upskilling, que envolve a melhoria das habilidades já adquiridas, e o reskilling, que foca na requalificação para novas funções, representam a capacidade de adaptação frente às mudanças. Enquanto a necessidade de atualização é inegável, surge uma questão essencial: como conciliar o desenvolvimento profissional com o cuidado ao bem-estar do trabalhador?
A crescente pressão por manter-se relevante no mercado, somada à velocidade das transformações, pode facilmente gerar ansiedade, sobrecarga e até mesmo insegurança nos profissionais. Nesse sentido, o processo de aprendizado contínuo não pode ser encarado como uma simples resposta às demandas de mercado, mas deve ser compreendido como uma jornada de crescimento pessoal que valoriza o tempo, as particularidades e o contexto de cada funcionário.
Muitas vezes, o foco excessivo nas habilidades técnicas pode fazer com que as empresas se esqueçam de que, por trás dos profissionais, há indivíduos com medos, expectativas e um histórico de conquistas. Porém, é importante lembrar que o desenvolvimento de novas competências não diz respeito apenas ao aprendizado de ferramentas e métodos, mas também ao desenvolvimento pessoal. Valorizar os trabalhadores integralmente é crucial para que o processo de capacitação seja bem-sucedido.
A cultura organizacional que preza pela valorização das pessoas promove um ambiente em que o aprendizado contínuo é visto como uma oportunidade de desenvolvimento e não como uma imposição. Em vez de apenas reagir às mudanças externas, as empresas podem cultivar uma mentalidade de aprendizado que fortaleça o engajamento e o bem-estar.
É comum que as organizações vejam o upskilling e o reskilling como formas de aumentar a produtividade e garantir o seu lugar no mercado, reduzindo os custos e aumentando a lucratividade. No entanto, essa visão, se não bem conduzida, pode gerar um impacto negativo na saúde mental dos trabalhadores.
O receio de ficar para trás, a necessidade de aprender rapidamente e a sensação de que o conhecimento atual não é mais suficiente podem resultar em um ambiente de estresse e frustração. Por isso, uma gestão de pessoas eficaz é indispensável para equilibrar as expectativas da empresa com as necessidades emocionais e psicológicas dos colaboradores.
Na Humanus, por exemplo, nossos treinamentos são planejados com uma visão integrada, que inclui também o suporte emocional. O acolhimento e o respeito ao ritmo de cada pessoa são fundamentais para que o processo de aprendizado seja sustentável e positivo.
Investir em upskilling e reskilling é uma estratégia de crescimento, mas quando feito de maneira alinhada com a saúde mental, o impacto positivo vai muito além da retenção de talentos. O desenvolvimento contínuo, conduzido com propósito e empatia, aumenta o engajamento, promove colaboração e cria uma equipe mais resiliente e comprometida com os resultados da organização.
Na Humanus, sabemos que o sucesso das empresas passa, inevitavelmente, pelo cuidado com as pessoas. Treinamentos que integram performance e bem-estar são o diferencial para empresas que buscam um crescimento sustentável a longo prazo e humanizado. Queremos ajudar sua equipe a prosperar, não apenas no aspecto técnico, mas também como indivíduos completos e realizados. Assim, a sua empresa poderá exercer o verdadeiro propósito de uma organização: impactar a vida dos outros.
Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para o crescimento da sua empresa!
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Conteúdo por: Vinícius Lopes Lázaro – coordenador de Inteligência de Mercado na Humanus.